Brasileiros, parabéns! É o que se pode dizer hoje para o brasileiro ordinário. Contra todos os preconceitos e difamações de setores atrasados da sociedade, o brasileiro comum soube filtrar estas informações descartáveis e ponderar da melhor forma a verdadeira proposta pró-Brasil. Com isto, espera-se, indica para o pensamento retrógrado presente na campanha do candidato derrotado o caminho que não deve ser seguido em futuros embates. Semear mentiras e falsidades não pode ser atitude esperada de um candidato à presidência. A democracia presente na maioria venceu o medo, outra vez, injustificado. Uma estabilidade na democracia brasileira foi alcançada a despeito do comportamento irresponsável dos demotucanos.
Espera-se haver se encerrado um capítulo na história do Brasil: em que políticos, por estarem no desespero sem discurso e propostas, apelem para a mentira. Se aqueles que sobem em ombros de gigantes são louváveis, subir em ombros de mentirosos, tal qual #SerraMente subiu em #GloboMente, deve ser vergonhoso e ultrapassado. Posições mais objetivas e responsáveis na oposição é o que merece o combalido povo brasileiro.
Viva Lula! Viva Dilma! Viva o povo brasileiro! A luta continua! Parabéns a todos!
O pai de Dilma, Pedro Rousseff, veio para a América Latina na década de 30 do século passado. Viúvo, deixara um filho, Luben, na Bulgária. Passou por Salvador, Buenos Aires e acabou se instalando em São Paulo. Fez negócios na construção civil e com empreitadas para grandes empresas, como a Mannesmann.
Já estava havia cerca de dez anos no Brasil quando, numa viagem a Uberaba, conheceu a professora primária Dilma Jane Silva, nascida em Friburgo (RJ), mas radicada em solo mineiro. Casaram-se e tiveram três filhos. Igor nasceu em janeiro de 1947, Dilma, em dezembro do mesmo ano, e Zana, em 1951. A família escolheu Belo Horizonte para morar.
Levavam uma vida confortável. Quando morreu, em 1962, Pedro deixou a família numa situação tranquila. Cerca de 15 bons imóveis garantem renda para a viúva Dilma Jane até hoje. Um dos apartamentos fica no centro de Belo Horizonte.
Foi exatamente esse apartamento o usado por Dilma Rousseff no final dos anos 60 para fazer reuniões com colegas militantes de esquerda e preparar ações a favor da luta armada contra a ditadura militar.
Ao terminar o ginásio, em 1963, Dilma prestou concurso para fazer o clássico em ciências sociais (um dos ramos do ensino médio daquela época). Em 1964 começou no Colégio Estadual Central. "Esse era "o" colégio de Belo Horizonte. Ali acontecia toda a agitação política estudantil da cidade", recorda-se Fernando Pimentel, 58, ex-prefeito de Belo Horizonte (2005-2008) e também ex-aluno do Estadual Central --no qual frequentava uma célula política comandada pela pré-candidata do PT ao Planalto.
Quando começou o clássico, em 1964, Dilma teve contato com militantes da esquerda organizada. "Foi a primeira vez que eu soube que as pessoas iam presas por crime de opinião", recorda-se. Em 31 de março daquele ano, o país sofreu um golpe de Estado. Uma ditadura militar se instalou.
Ao se aproximar dos grupos de esquerda, Dilma recebeu um texto para ler. "Era um livrinho. Chamava-se "Acumulação primitiva". Era um dos capítulos mais vitais do "Capital", do Marx. Li e não entendi. Aí eu perguntei o seguinte: "afinal de contas, ele é a favor dos trabalhadores ou não?"
Dilma foi eleita com mais de 55,4 milhões de votos.
Até as 21h40m deste domingo, 99,42% haviam sido apuradas.
O candidato do PSDB, José Serra, ficou com 43,5 milhões de votos.
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